Educational Game Dev Week Episódio 3: Por que Jogos Educativos são ditos chatos e como mudar isso?

Vídeo:

E-book Gratuito sobre “Uso e Produção de Jogos Educativos”:

Roteiro do Vídeo:

Quero agradecer por acompanhar a série e estar aqui comigo. Certamente você deseja fazer a diferença na educação, seja como desenvolvedor, professor, pesquisador ou estudante interessado neste assunto. Muito bom. 😊

Aliás, não fique triste por este ser o penúltimo episódio. Afinal, no último episódio da série, tenho uma surpresa especial na semana que vem e gratuita que você não pode perder. Aguarde o e-mail então e se prepare. 😉

É muito comum na minha jornada como desenvolvedor de jogos encontrar pessoas que querem fazer ou usar jogos educativos. O objetivo é trazer uma proposta de aula mais engajante, mais interessante ao aprendiz. Mas… existe um problema que é muito comum, inclusive eu mesmo cometi várias vezes no processo. Aliás, dois problemas que ocorrem devido ao peso que damos a duas variáveis: educação e diversão.

O primeiro caso é fazermos ou aplicarmos um jogo educativo muito preocupado com a educação e pouco com a diversão. Esse é um problema muito comum e que inclusive gerou o preconceito de os jogos educativos serem chatos, desinteressantes e que perdem e muito aos jogos de entretenimento.

Já o outro caso, é quando botamos peso demais na diversão e pouco na educação. O jogo basicamente não tem propósito para o que vai ser trabalhado. E, por mais que o simples ato de jogar já seja educativo, isso pouco convence pais, diretores, alunos e outros agentes envolvidos a acreditarem que jogo vai ensinar alguma coisa.

No livro “O que os jogos de entretenimento têm que os educativos não tem” do Leandro Costa, ele já identifica esses fatores e diz que “continua-se esquecendo da diversão na elaboração de jogos com fins pedagógicos. E, quando não se esquece, não se sabe o que nem como fazer para conciliá-la com o objetivo pedagógico”.

O ideal, no fim das contas, é o equilíbrio entre diversão e educação.

Mas como se atinge este equilíbrio? Quais os passos necessários para se atingi-lo?

Este será o assunto do nosso último episódio da série Educational Game Dev Week. Aguardem! 😊

Mande para mim como você está pensando nessa questão de diversão equilibrada com educação. Como pode ser. Vai ser legal saber sua visão do tema.

Abraço,

Fabiano Naspolini de Oliveira

Fabiano Naspolini de Oliveira

Meu nome é Fabiano Naspolini de Oliveira e atuo na área de jogos desde 2006, quando comecei estes estudos na faculdade. Sou de Araranguá – Santa Catarina. Sou formado em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Especialista em Game Design e Docência para Educação Profissional, Mestre em Tecnologias da Informação e Comunicação e Pós-graduado em Gestão Estratégica de Marketing. Já tenho mais de 15 jogos no meu portfólio, tanto educativos, advergames quanto de entretenimento, feitos para jogadores e empresas. Toda essa experiência veio dos meus estudos, experimentos sozinho e, no passado, tive um estúdio de jogos chamado “Céu Games”. Atendi clientes com jogos customizados de acordo com a necessidade deles e ganhamos o Prêmio Mobile Fest de Aplicativos Móveis da Claro em Primeiro Lugar com o game Sperm Race. Também trabalhei como redator do site Nintendo Blast, cuja experiência me ajudou a analisar jogos dos mais diversos do mercado. Publiquei em 2021 meu primeiro jogo no Steam: o Born Race. Hoje sou game designer, professor, escritor de ficção e cuido do site Fábrica de Jogos, portal sobre desenvolvimento de jogos com canal no Youtube voltado a game designers. Meu foco está na educação dos desenvolvedores de jogos e, principalmente, game designers iniciantes.

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