Motivações para trabalhar com games (Meu artigo para o SLAT Jogos)

Oi, pessoal ! Hoje o post é diferente e mais curto que o usual. A ideia é apresentar e resumir para vocês uma singela pesquisa que promovi e publiquei no I SLAT Jogos, este outubro, em Araranguá-SC.

A pesquisa foi para responder à seguinte questão: “O que motiva o pessoal que quer trabalhar com games?”. A premissa básica é que entendendo a cabeça deles seria possível orientá-los melhor rumo a realização de seus objetivos. Afinal, eles querem e precisam de colocações na indústria de jogos, seja como game designers, desenvolvedores, testadores, designers de audiovisual, produtores, etc.

 

Meu artigo é baseado em dois pilares:

a) Uma área da Psicologia conhecida como “Orientação Vocacional”, “Orientação Profissional” ou ainda “Orientação de Carreira”. Os psicólogos dedicados a essa área atestam que é muito comum para os jovens ficarem cheios de dúvidas sobre suas carreiras, e que a melhor forma de saná-las é :

  1. Promovendo o auto-conhecimento (sobre motivações, interesses, limitações pessoais, etc);
  2. Informando sobre a realidade do mundo do trabalho em que querem se inserir;
  3. Incentivando a maturidade para escolher (autonomia, reflexão, senso crítico, etc).

b) Um levantamento que fiz com os alunos do curso de desenvolvimento de jogos da UNIVALI, em Florianópolis. Cerca de 25% dos alunos (boa amostra) responderam a um questionário onde levanto questões como: o que os motiva, como se informam sobre o mercado, o que querem fazer na carreira com games, e por aí vai.

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O que passa por essas cabecinhas
de quem quer criar games?

 

Um resumo dos resultados da pesquisa

Confirmei uma suspeita que tinha por conta da minha experiência de tantos anos nesse setor. Confirmei que quem quer trabalhar com games é motivado por ser criativo e agir de forma independente, e não liga tanto para segurança no trabalho ou adquirir competências técnicas. É como se pensassem assim: “Ah, eu quero criar os jogos que eu curto pra mim, do meu jeito e f***-** tudo mais”.  Fora isso, a maioria dos jovens se informa apenas assistindo videos no YouTube e comentando com amigos, e tem pouco contato com profissionais da área para maiores esclarecimentos (e alguns “banhos gelados de realidade”, como gosto de dizer).

No artigo ainda comento sobre possíveis soluções para os problemas levantados, bem como discuto se essa é uma realidade geral ou que se aplica apenas aos alunos da UNIVALI em Florianópolis.

 

Ficou interessado em saber mais? Clique aqui para baixar grátis os anais do evento.

 

Alessandro Vieira dos Reis

Alessandro Vieira dos Reis (Redator) – É bacharel em Psicologia e mestre em Design de Interação. Atua como analista de gamification e game designer no DOT digital group em Florianópolis.

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